quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Pra seguir seguindo

It's true. ALL we need is love. Não importa o tipo, o jeito ou a forma de amar. Pra seguir seguindo temos que quer alguém ou algo por quem (ou pelo o quê) fazer, continuar fazendo, continuar vivendo. Amor para seguir! Amor para viver! Não importa o que signifique o seu "love", você precisa de um. 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

X da questão

Vestibular nunca foi a maneira mais justa de decidir o futuro de alguém. Entre outros motivos, o que mais me indigina é a importância singular que é dada para ele.

Muitos estudantes (não alunos, pois não somos seres sem luz própria) vivem estudando. Ótimo, mamãe e papai estão felizes. Chegarão no novo apartamento, depois de terem passado no vestibular mais concorrido do estado, e se darão conta que não sabem nem fritar ovo, fazer arroz, sequer massa.

Mas comida já não é importante. Já existem muitos restaurantes. O problema, ao meu ver, é o motivo pelo qual a maioria estuda: o vestibular. AS pessoas deveriam aprender a fazer uma redação para que saibam se expressar, não para tirar uma nota boa na redação. Deveriam, também, se importar com as mudanças provocadas por Brizola e como isso mudou o seu futuro, meu presente. Mas não, a maioria está apenas preocupada em decorar datas e fatos que vão cair sobre isso no vestibular, COM TODA A CERTEZA.

Eu não quero saber até passar no vestibular. Eu quero saber pra quando eu comprar uma casa para que eu saiba a história do título que a rua recebeu. Eu quero estar ensinando meus filhos uma receita e explicar porque a água e o óleo nào se misturam. E para explicar isso, eu não quero decorar nenhuma teoria. E se eu não me lembrar mais, eu quero saber usar a lógica para desvendar mistérios.

Infelizmente, o vestibular é necessário, ainda, para chegar ao futuro almejado, mas não é o final nem a etapa mais importante. Sempre dizem que devemos escutar os conselhos dos mais velhos. E não dizem isso porque eles estudaram mais, mas sim porque eles viveram mais.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Tristeza

Não é férias, mas aqui estou eu.
Como diria o anônimo: "um ausente presente volta novamente".

Escutar músicas tristes é tão bom. O problema é quando tu já tem problemas e escuta uma música triste que te faz lembrar das coisas tristes e te deixa mais triste ainda. Tu tenta transformar essas coisas tristes em coisas alegres (ou pelo menos normais) mas acaba deixando as coisas mais tristes ainda.

E essa minha mania de explicar o que eu faço (ou deixo de fazer) usando a segunda pessoa do singular me irrita, pois sei que tu não faz nada disso, desculpa.

E se o destino é tão bonito, porque tenho que ter dificuldades de acreditar nele?
Mas se ele existe, eu sei qual é o meu.
E é nesse momento que eu romantizo tudo. Logo, não cabe a mim acreditar no destino. Se eu resolvi não fazer, eu interferi no destino ou o destino fez com que eu não fizesse?

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Para que nos preocupamos tanto com tão pouco. Talvez porquê parece muito, mas se pensarmos a fundo, significa apenas detalhes. Pode acontecer ao contrário. Mas isso já está ficando clichê.
Porque vivemos em um mundo tão competitivo? Porque, mesmo não gostando dessa competitividade, acabamos entrando na competição de "mala e cuia"? É o mundo que obriga. É. O capitalismo, que pode ser chato, mas tem essas TVs cem polegadas. Sim, é para ser ambíguo.


domingo, 19 de junho de 2011

Barbies

Eu queria só um dia ter um tempo só pra mim. Nada fazer só olhar pro céu do meu jardim.

Sem ter aulas ou almoço, ou tarefas a fazer. Sem ter que ouvir quando posso ler cantar comer.
Livre sim, eu vou ser.

Barbie em a princesa e a plebeia



Quando o sol se põe no fim da tarde
vagalumes piscam sem cessar.
Fique aqui que o sonho te invade
como é bom sonhar

Barbie em a princesa da ilha

sábado, 23 de abril de 2011

Elos

Vai até parecer clichê, mas é no que eu penso quando penso em escrever aqui.
Música, novamente.

Minha família sempre cultivou atos e fatos religiosos, principalmente católicos. Portanto, desde pequena frequento missas, sei cantar de cor as músicas mais conhecidas, etc.

Porém, ano passado e neste ano (por enquanto) estou indo em mais missas que o normal. Entre o natal e a Festa do Bastião, fui todos os dias na missa, assim como essa semana santa também.

Mas não é sobre a minha vida religiosa que venho falar, mas sim sobre um fato que aconteceu em meio a isso. Hoje, na "missa das missas" como disse o padre, meu pai fez, ou melhor, deixou de fazer algo que é do seu costume e, portanto, chamou minha atenção.

Para explicar, é necessário avisar que meu pai não canta extremamente bem como algumas pessoas que nascem com esse dom. Porém, ele sempre se esforçou para entrar no coral, mesmo que tenha sido rejeitado outras vezes. Cantar era seu sonho. Ele foi atrás.

Atualmente ele canta num coral, mas não um coral que faz diversas apresentações, apenas um coral composto por pessoas que cantam como hobby. Também como hobby, ele sempre canta em família e em missas. Todas as músicas do livrinho de cantos, ele sabe, ele canta e por mais que às vezes saia desafinado, ele sempre se esforça para manter a beleza musical.

Porém, hoje meu pai não estava cantando. Foi o suficiente para eu saber que havia ali alguma coisa estranha. Nesse ponto, já não sei se isso eu devo ligar ao elo entre pais e filhos ou ao elo da música e da vida.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Além do som

Na tentativa de quebrar a monotonia, fiz o meu exercício de momento "preguiçoso": ler e reler as postagens antigas do blog. Reler comentários, lembrar situações que me fizeram escrever isso. Acima de tudo, o que eu mudei de lá para cá?

Há mais de um ano atrás, dia 29/30/09, eu postei aqui sobre o meu amor à música. E esse, não mudou muito. Apenas aumentou e tomou um rumo (um pouco) diferente. Naquela minha antiga lista de músicas preferidas, apenas uma das seis eu já não escuto mais (Paparazzi - Lady Gaga), mas as outras, escuto semanalmente. Algumas até diariamente.

Música é muito mais que um som (o maior exemplo disso está em Beethoven, que mesmo com todos seus problemas auditivos, foi um grande músico compositor). Desperta os sentidos racionais e irracionais. Uma música, nos lembra momentos lindos na primeira estrofe. Já no refrão, a angústia da dor. Vai além da emoção. Nela, encontra-se também a razão. Pois, quem nunca aprendeu alguma coisa (pelo menos o "ABCedário da Xuxa") pela música?

Da música clássica ao metal, é como uma vida. O som da alma, do coração. Não é a toa que a trilha sonora de um filme é tão importante. Não é por moda que o mundo vê-se lotado de fones de ouvido. Não é por malandragem que as pessoas ficam cantando a toda hora. É pela música, pelo som, pela alma, pelo cérebro, pela capacidade auditiva e emotiva que que nos fazem dar passos no ritmo ou mover nossos dedos para que saia do instrumento a nota perfeita para um prazer imenso.